Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território
Publicações Cultura e Território
Miolo Cultura e Território V. 3
Miolo Cultura e Território V. 4
Miolo Cultura e Território V. 5
Produções destaque 2021-2024
Estes produtos, contextualizados na comunidade político-epistêmica do Programa, estão organizados em três eixos: (1) o investimento em diálogos interepistêmicos, e/ou transdisciplinares; (2) a produção fundamentada em novas linguagens, como a literatura, dança e cinema; e, por fim, (3) o avanço na abordagem de temas emergentes dos diálogos políticos com os atores regionais , como questões raciais, de gênero, de ensino, do negacionismo científico, fake news e questão socioambiental.
O livro intitulado Lá vem ela, Joana Dárc, e já estava guerreando, escrito pela docente do Programa, Sariza Oliveira Caetano Venâncio, em parceria com a dirigente umbandista Valdeci Pereira Reis, e publicado pela Editora Andarilha (Cachoeira, BA). A obra descreve a trajetória socioespacial de Dona Valdeci, como ela é conhecida, a partir de um diálogo transdisciplinar entre pesquisadora e dirigente umbandista.
A obra coletiva intitulada Escuta, diálogo e experiências em agroecologia com o quilombo Grotão, organizada pelos docentes Dernival Venâncio Ramos, Vinicius Gomes Aguiar, Kênia Gonçalves Costa e pelo egresso — que, à época, ainda era discente do Programa — Felipe Eduardo Lopes Oliveira. O livro reúne dez textos escritos em coautoria por professores, discentes do Programa, estudantes de graduação, egressos, quilombolas de três gerações diferentes e agentes da Comissão Pastoral da Terra. Além disso, conta com um prefácio de Alex Ratts, antropólogo especialista em quilombos. Esses dois livros demonstram o esforço coletivo do programa em desenvolver uma escrita em coautoria ancorada no diálogo transdisciplinar, superando o isolamento intelectual e o exclusivismo epistemológico que pressupõe serem apenas os cientistas os criadores do conhecimento produzido com as comunidades. Nestes trabalhos, busca-se: a) reconhecer, por meio da coautoria, os sujeitos envolvidos na pesquisa como cocriadores do conhecimento produzido; b) desenvolver procedimentos e metodologias que promovam benefícios para todos os participantes; c) construir conhecimento socialmente validado; d) reconhecer todos os envolvidos na pesquisa, redação e publicação como sujeitos epistêmicos — produtores de conhecimento válido e sofisticado, ainda que fundamentado em diferentes matrizes epistemológicas. Esse conjunto de práticas fortalece a transdisciplinaridade, ao valorizar diversos pontos de vista e integrar saberes distintos.
Esses livros estão disponíveis no link: https://drive.google.com/drive/folders/12hQwAFvcK1N4k6gsKcghwhCp7WFKlGJ_
O artigo História oral e comunidades político-epistêmicas: para superar o isolamento intelectual e o exclusivismo epistêmico, publicado em coautoria com Idelma Santiago Silva – que realizou estágio de pósdoutorado no PPGCult entre julho de 2023 e junho de 2024. O texto disponível em https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1407 , foi publicado na revista História Oral (Qualis A3) e desenvolve a conceituação das comunidades políticoepistêmicas.
O artigo Mapping fire: the case of Matopiba, publicado por Dernival Venâncio Ramos Júnior, em coautoria com Vinicius Gomes de Aguiar e Komali Kantamaneni. O texto, publicado na IDS Bulletin (Qualis A1), resulta de uma parceria entre pesquisadores brasileiros e ingleses, podendo ser acessado em: https://bulletin.ids.ac.uk/index.php/idsbo/article/view/3195 .
O artigo Cartografía social: narrativas, recuerdos y conflictos. Territorio Alijilán, Santiago de Estero-Argentina, publicado entre Rejane Cleide Medeiros de Almeida, docente do Programa e María del Huerto Díaz Habra, professora argentina, na Revista Trabajo e Sociedad (Qualis A2), disponível no link: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8016321 .
O artigo As Epistemologias do Sul como possibilidade de re(existência) da universidade pública brasileira, escrito em coautoria pelos professores do PPGCult: Rosária Helena Ruiz Nakashima e Plábio Marcos Martins Desidério, juntamente com Ianed Luz Sousa — egressa e, à época, discente do Programa. O texto defende a universidade como instituição social responsável pela (co)produção, compartilhamento, comunicação e integração de culturas, com o propósito de superar as desigualdades impulsionadas pelo discurso neoliberal hegemônico. Publicado na revista COCAR (Qualis A2), o artigo está disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/4504 .
O artigo Por um currículo em defesa da verdade: ensino de Ciências e Biologia entre o negacionismo científico e a desigualdade de gênero, publicado por Yonier Alexander Orozco Marin, docente do Programa, na revista Revista de Ensino de Biologia, qualis A1. O artigo está disponível no link: https://renbio.org.br/index.php/sbenbio/article/view/1024 .
O artigo Delineamento do espaço social da agricultura familiar no meio rural tocantinense, Revista de Desenvolvimento Regional publicado por Renata Rauta Petarly, docente do Programa, e Antônio José Pedroso Neto da UFT, na revista Revista do Desenvolvimento Regional, qualis A1. O artigo está disponível no link: https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/17732
O artigo “O espaço vivenciado e a paisagem de Vicente Van Gogh: arte, experiência e conformação simbólica na tela ‘A Casa Amarela’”, publicado por Jean Carlos Rodrigues na revista GeoUERJ, revista qualis A1. O artigo está disponível no link: https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/58237 .
O documentário Luz Divina: as religiões espiritualistas e Araguaína, produzido e dirigido por Plábio Marcos Martins Desidério. O documentário está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=Ao4iUurigj8&t=15s e foi financiado pela Lei Paulo Gustavo. O documentário procura mostrar as características e contar um pouco da história das diversas religiões espiritualistas na cidade de Araguaína/TO, entre elas Umbanda, Vale do Amanhancer, Kardescimo, Quimbanda. Ele foi apresentado na IV FLUA/Feira Literária de Araguaína em 2024 e em espaços da cidade.