
A Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) participou, nesta terça-feira, de audiência pública realizada no plenário da Câmara dos Deputados Federais para discutir o Projeto de Lei nº 2327/2024, de autoria do deputado Alexandre Guimarães, que propõe conceder ao município de Araguaína o título de Capital Nacional da Cavalgada.
Representando a instituição, o reitor da UFNT, professor Airton Sieben, ressaltou que a cavalgada é parte essencial da identidade cultural de Araguaína e do Tocantins, reunindo tradição, economia e socialização das comunidades rurais e urbanas. “A cavalgada não é apenas uma manifestação cultural, ela representa o modo de vida, a economia e a socialização da sociedade, além de manter viva a história dos tropeiros”, afirmou.
O reitor destacou ainda que o evento movimenta diversos setores, da agropecuária ao turismo, impulsionando a economia, gerando empregos, fomentando o comércio e contribuindo diretamente para o desenvolvimento socioeconômico da região. A tradicional Cavalgada de Araguaína, realizada pelo Sindicato Rural do município, já reuniu mais de 50 comitivas e cerca de 100 mil participantes, consolidando-se como uma das maiores do mundo e aguardando reconhecimento oficial pelo Guinness World Records. O evento integra a programação da Exposição Agropecuária de Araguaína (Expoara), da qual a UFNT participa como parceira.
Sieben lembrou que a Universidade contribui com a cavalgada de diversas formas, desde a avaliação das comitivas até pesquisas científicas, além da presença de representantes da comunidade acadêmica como cavaleiros, amazonas e público em geral. Ressaltou também a preocupação constante com a saúde e o bem-estar animal, destacando que há fiscalização para coibir o uso de equipamentos que possam causar desconforto ou sofrimento aos cavalos.
Também esteve presente no evento representando a UFNT o diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA), professor Rômulo Augusto Guedes Rizzardo, que reforçou a importância do cuidado com a saúde animal e destacou o papel do CCA na formação de profissionais e no desenvolvimento de pesquisas voltadas ao bem-estar dos animais e ao fortalecimento da agropecuária na região.
Ao final, reforçou a expectativa de que o projeto avance no Congresso Nacional. “Desejamos que o processo conceda a Araguaína este importante título, que valoriza nossa cultura, nossa economia e a identidade do nosso povo”.