
laboratório de linguas indigenas
Projeto de extensão
NEPPI
grUPO DE PESQUISA
OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA – PROJETO 014 – EDITAL 001/2009
OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO – PROJETO 11395 – EDITAL 049/2012
PROJETOS PIBIC
PROJETOS DE PESQUISA
DISSERTAÇÕES E TESES
TCC
PUBLICAÇÕES
visITAS TÉCNICAS
rELATÓRIOS PARCIAIS
MEMORIAL
PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS
PROGRAMA DE BOLSA INSTITUCIONAL
Informações Gerais
Histórico LALI
- Para a implantação do LALI do Campus Universitário de Araguaína, em 11/02/2005, houve uma reunião, na sala do Setor de Educação da FUNAI/Araguaína, com professor Francisco Edviges Albuquerque/UFT e com o então Administrador Regional da FUNAI/ADR-Araguaína, João Batista Santos Filho e Corina Maria Rodrigues Silva, chefe do Setor de Educação/FUNAI-ADR-Araguaína, com a finalidade de firmar convênio de parceria entre FUNAI/Araguaína e Campus Universitário de Araguaína/UFT, para criação do LALI no referido Campus, através de doação de parte do acervo bibliográfico da FUNAI/ADR/Araguaína.
- Este convênio se deveu ao fato de a FUNAI não dispor de local adequado, naquela época, para pesquisa, uma vez que a procura era muito grande. Assim, a criação do LALI trouxe uma significativa contribuição para os professores pesquisadores, alunos indígenas, que ingressaram na UFT, através do sistema de cota, bem como os pesquisadores de outros cursos ou Universidades, bem como as pesquisas das línguas de contatos do Estado do Tocantins, especialmente para os professores e alunos da UFT que atuam nessas áreas de pesquisas.
- Partindo desses pressupostos, o LALI também visa a contribuir para o conteúdo programático dos aspectos históricos e culturais nas escolas das redes pública e privada do estado do Tocantins. Isso porque a Lei 11.645 de 10 de Março de 2008 que altera a LDB 9394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, modificada pela Lei Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, para incluir no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados. O Art. 26 § 2º da referida Lei afirma que “os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, de literatura e história brasileiras”.
- Um fator preponderante para criação do LALI, além do ingresso de alunos indígenas nos diversos cursos da UFT, através do sistema de cotas, também a enorme presença de vários outros povos indígenas vindos de outras regiões do País para o Tocantins, totalizando 287 indígenas, conforme dados da FUNASA/TO/GO (2010), convivendo tanto nas demais cidades do Tocantins como nas aldeias, conforme descreveremos a seguir: 01 Tapuia na Barra do Rio Verde, no município de Sandolândia, 10 Ava-Canoeiro, sendo 01(um) em Boto Velho na Lagoa da Confusão e 09(nove) em Canuanã, em Formoso do Araguaia; 29 Fulniô no municipio de Tocantinópolis; 41 Tuxa, sendo 10 em Canuanã, em Formoso do Araguaia, 08 desaldeados em Formoso do Araguaia, 12 em Gurupi e 01 em São João, no Formoso do Araguaia; 08 Apurinã desaldeados em Gurupi; 132 Atikum desaldeados em Gurupi; 03 Makuxi desaldeados em Gurupi; 19 Pankarau desaldeados em Gurupi; 29 Guarani, sendo 01 desaldeado em Araguaína, 01 urbano em Santa Fé do Araguaia; 13 na aldeia Kurehe, 06 na aldeia Warilyty, e 08 na aldeia Xambiá, todos na reserva Karajá-Xambioá no muniicípio e Santa Fé do Araguaia; 11 Guajajara, sendo um na aldeia Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, 07 na aldeia Botica, 03na aldeia Mariazinha, ambas na reserva Apinayé, no município de Tocantinópolis e 03 Krikati na aldeia Mariazinha, reserva Apinayé, no município de Tocantinópolis.
- Em resumo, acreditamos que LALI, possa auxiliar na compreensão dos processos sócio-culturais, históricos e, sobretudo, contribuir para os estudos e pesquisas linguísticas, históricos e culturais dos povos indígenas do Estado do Tocantins, através do Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL, da Universidade Federal do Tocantins
- Na época em que o LALI foi criado, o número de alunos indígenas ingressos nos cursos da UFT, ainda era pequeno, mas havia uma grande expectativa de crescimento, portanto, foi necessário a implantação do convênio, de imediato, no Campus de Araguaína; visto que naquele ano contávamos com oito alunos indígenas matriculados nos cursos de História, Geografia, Matemática, Zootecnia e Medicina Veterinária e não havia nenhum local de apoio às pesquisas para esses estudantes.
- Assim, com base nestes dados, a implantação do laboratório teve início em março/2005, provisoriamente na sala dos professores de Letras, com a colaboração dos professores e alunos de todos os cursos do Campus Universitário de Araguaína, especialmente, com a participação dos alunos indígenas e dos professores/alunos envolvidos com pesquisas sócio-históricas, socioculturais, Lingüísticas e em Educação Escolar Indígena.
- O LALI, desde sua criação e implantação, está sob coordenação geral do Professor Dr. Francisco Edviges Albuquerque/UFT. Conta, diretamente, com apoio e colaboração dos alunos indígenas e não indígenas matriculados na UFT, bolsistas de graduação, bolsistas do PIBIC, alunos Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura (PPGL), Ensino de Língua e Literatura do Campus Universitário de Araguaína, bem como alunos de outras Instituições de Ensino Superior.
- O LALI funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno, com a participação de alunos bolsistas de Observatório da Educação Escolar/CAPES/INEP, bolsistas de graduação, Mestrado e Doutorado, alunos bolsistas de PIBIC, alunos indígenas de bolsa institucional, além disso, as aulas de Sociolinguísticas do Mestrado e Doutorado/ PPGL, são ministradas na sala do LALI.
- Desta forma, a implantação LALI se justifica por sua relevância no sentido de atender às necessidades e anseios dos professores/alunos e pesquisadores que estão envolvidos com as pesquisas com os povos indígenas de modo geral, no sentido de contribuir para que a cultura e as línguas indígenas sejam mantidas, respeitadas e fortalecidas, numa tentativa revitalização, mesmo diante da situação de conflito lingüístico-cultural.
- Além disso, o LALI está diretamente ligado às ações do Projeto de Apoio Pedagógico à Educação Escolar Indígena Apinayé/Krahô/Krahõ-Kanela, Projeto de Revitalização da Língua e da Cultura Krahô-Kanela da Aldeia Lankraré, Núcleo de Estudo e Pesquisa com Povos Indígenas/NEPPI, Grupo de Práticas em Pesquisa com Povos Indígenas do Tocantins: Perspectivas Interdisciplinar e Intercultural e dos Programas do Observatório da Educação Escolar Indígena/CAPES/INEP/SECADI/ Edital 01/2009/ Projeto 014 e do Programa do Observatório da Educação/CAPES/INEP-OBEDUC/ Edital 049/2012/Projeto 11395