Em julho, mês em que a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) celebra seu aniversário de criação, a instituição promove uma campanha comemorativa que convida toda a comunidade universitária a participar das celebrações de forma afetiva e colaborativa. A proposta é simples e simbólica: estudantes, técnicos, docentes e egressos podem enviar uma foto acompanhada de uma frase curta que represente um momento marcante de sua trajetória na UFNT para o e-mail producao@ufnt.edu.br. As contribuições serão divulgadas nos canais oficiais de comunicação ao longo do mês.

Além da campanha interativa, a UFNT também produziu um vídeo especial com depoimentos de representantes dos diferentes segmentos que constroem a universidade todos os dias, fortalecendo o sentimento de pertencimento e reforçando a missão da instituição. O material está disponível neste link: clique aqui.

Como parte das ações comemorativas, foi lançada também a página institucional https://ufnt.edu.br/nossahistoria, que reúne conteúdos sobre a trajetória da universidade, documentos históricos e marcos que ilustram a construção coletiva da UFNT.

Uma história marcada por mobilização e compromisso social

A história da UFNT é marcada por uma longa jornada de mobilização social e afirmação regional. Muito antes de sua criação jurídica, em 2019, a universidade já estava presente no imaginário e nas ações concretas de professores, técnicos, estudantes e lideranças comunitárias que lutavam por uma educação superior pública e de qualidade no norte do Tocantins.

O embrião da instituição remonta às últimas décadas do século XX, com o movimento SOS UNITINS, que denunciou a cobrança de mensalidades e exigiu uma universidade pública e gratuita. A criação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 2003, respondeu parcialmente a essas demandas, mas os campi de Araguaína e Tocantinópolis ainda enfrentavam entraves administrativos e estruturais.

Lei nº 13.856, em 8 de julho de 2019

Em 2015, durante uma greve prolongada, amadureceu o movimento pela criação de uma nova universidade. O projeto de lei n.º 5.274 foi enviado ao Congresso Nacional em 2016, sendo aprovado anos depois, o que culminou na sanção da Lei nº 13.856, em 8 de julho de 2019, oficializando a criação da UFNT.

A instalação da universidade teve início em 2020, com a nomeação do professor Airton Sieben como reitor pro tempore e a formação da Comissão Central de Transição. Desde então, a UFNT vem se estruturando institucionalmente, com a aprovação do Estatuto, a construção do Regimento Geral e do Plano Estratégico 2023–2030.

Para o reitor Airton Sieben, a data representa muito mais do que um marco legal — simboliza a resistência e a união de uma comunidade em busca de justiça educacional. “A UFNT nasceu do sonho coletivo de educadores, estudantes e movimentos sociais. Estamos construindo uma universidade que dialoga com as reais necessidades do Norte do Tocantins, formando cidadãos críticos e comprometidos com a transformação social”, destaca.

Hoje, com sede em Araguaína e estrutura multicampi, a UFNT está organizada em centros acadêmicos alinhados às especificidades regionais: Centro de Ciências da Saúde (CCS), Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Integradas (CCI) e Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS). A universidade segue consolidando seus cursos de graduação, programas de pós-graduação e projetos voltados à inovação, à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável.