Câmpus:	Araguaína
Grau:	Licenciatura
Modalidade:	Presencial
Duração:	4 Anos (8 Semestres)
Carga Horária:	2.805 horas-aula
Turno:	Matutino / Noturno
Periodicidade:	Semestral
Vagas:	80 vagas anuais
Conceito Enade:	2 (2014)
Conceito Preliminar de Curso (CPC):	4 (2017)
Conceito de Curso (CC):	–

  

Apresentação

O Curso de História deve ter como objetivo primeiro a formação de profissionais capazes de fazer uma leitura crítica da realidade social, econômica, política e cultural local e global, bem como interferir nessa realidade a fim de transformá-la. E a isto, seguem outros objetivos:

• Formar docentes preocupados com as questões sociais, políticas e culturais que interferem na realidade social;
• Propiciar debates sobre a realidade sócio-econômica-cultural da região para os profissionais que atuam em diversas áreas, inclusive no planejamento de Políticas Públicas;
• Consolidar o curso para possibilitar a implantação de cursos de Pós-Graduação, stricto sensu, em História; Propiciar o diálogo com os demais cursos da UFT, principalmente àqueles da área de Ciências Humanas e Sociais;
• Estabelecer contatos efetivos com os demais cursos das regiões Norte e Nordeste do país, objetivando a elevação do debate acadêmico sobre os temas relacionados a essas regiões.

Histórico

O Curso de Licenciatura em História foi criado no dia 05 de agosto de 1985, pelo Decreto nº 91.507 e Parecer CEE/GO nº 050/85 como modalidade de graduação integrante da então Faculdade de Educação Ciências e Letras de Araguaína – FACILA.

Em 21 de fevereiro de 1990, a Lei Estadual nº 136, institui a Fundação Universidade do Tocantins – UNITINS, passando a FACILA para sua jurisdição. Logo, em 11 de outubro do mesmo ano, uma nova proposta curricular foi aprovada pelo Conselho de Educação do Estado do Tocantins, por meio da Resolução nº 045/90. A qual teve o seu reconhecimento como uma modalidade de graduação integrante da UNITINS pela Portaria Federal nº 1472, de 13 de outubro de 1992.

Já no ano de 1998, o Curso passou por uma nova reformulação em sua Estrutura Curricular com vistas a atender à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996. Nessa estrutura, além de algumas alterações nas disciplinas do curso, houve também a mudança do regime seriado/anual para seriado/semestral. Essa referida estrutura foi aprovada pela Resolução nº 059/99 em 25 de junho de 1999.

E a partir do 2º Semestre de 2001, ocorreu outra importante mudança na proposta curricular do Curso, passando do regime seriado/semestral para crédito/semestral, propiciando uma maior flexibilidade e união entre pesquisa e ensino, com a implementação de novas disciplinas e a exigência do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

O Curso de História funcionou com duas estruturas curriculares – seriado e crédito, até o final do 2º semestre de 2003, quando passou a vigorar apenas a segunda, que vai mais ao encontro das premissas atuais dos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) do país.

No atual momento da educação brasileira, inaugurado pelo advento de novos paradigmas instaurados pela LDB 9394/96, os cursos de graduação, principalmente os voltados para as licenciaturas são colocados dentro de um processo de mudança continua, num esforço em adequar-se às exigências da sociedade que busca profissionais cada vez mais capacitados. Dos cursos de Licenciatura, por exemplo, exige-se a formação de professores que, para além de dominar o conteúdo básico de suas disciplinas, estejam instrumentalizados para lidar com as rápidas e constantes renovações do conhecimento humano tanto em suas formas de produção, como em seus mecanismos de difusão.

Um projeto pedagógico que atenda as demandas atuais da sociedade requer a prática de um currículo que seja, a um só tempo, sólido e estruturado sobre bases teórico-metodológicas precisas e eficientes. Além do mais, este currículo deve ser flexível, capaz de absorver novas demandas advindas quer da própria renovação da disciplina, quer das necessidades da sociedade.

A organização de um currículo em sintonia com este perfil exige a compreensão de que a elaboração de sua estrutura se dá no interior de uma organização social historicamente construída. Assim, é necessário escapar à compreensão de que a educação tudo pode, mas, também, superar a perspectiva determinista-fatalista de que a educação é determinada e conduzida por instituições que não fazem mais que reproduzir a sociedade.

A reformulação do PPC do Curso de Licenciatura em História da UFNT/Campus Araguaína leva em consideração as novas metodologias e abordagens no ensino de História, bem como uma reestruturação curricular que atenda às demandas dos docentes e discentes do Curso, na busca de promover um processo de ensino e aprendizagem sintonizado com uma sociedade que se abre à diferenciação de saberes.

Perfil do Egresso

Conforme o Parecer CNE/CES 492/2001, “o graduado em História deverá estar capacitado ao exercício do trabalho da docência em História, em todas as suas dimensões, o que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua produção e difusão. Atendidas estas exigências básicas e conforme as possibilidades, necessidades e interesses das IES, com formação complementar e interdisciplinar, o profissional estará em condições de suprir demandas sociais específicas relativas ao seu campo de conhecimento, do magistério ao ofício do historiador. O licenciado em História deve entender que a natureza educativa e social pertence a toda e qualquer dimensão do trabalho do historiador, portanto, os vários espaços de atuação e produção do conhecimento histórico (museus, centros de memória, arquivos, bibliotecas etc.) devem ser utilizados como lugares educativos.

Mercado de Trabalho

A diversidade de atuação do historiador faz do curso um cabedal de muitas possibilidades, embora seja importante deixar claro que curso algum possua a priori um mercado a comportar imediatamente os egressos: esse é um intenso processo de mediação que a Universidade deverá exercitar junto às esferas Pública, Privada, Movimentos Sociais, entre outros. Assim, os licenciados em História poderão atuar nos anos finais do ensino fundamental, ensino médio.