DIRETORIA DE AUDITORIA INTERNA – AUDIN
Ações de Planejamento da Audin – primeiro semestre de 2022.
A) No âmbito interno da Diretoria (Audin)
- Elaboração/revisão do Plano de Capacitação (PDP.2022 – Audin) – com vistas à atualização e ao aperfeiçoamento das normas e técnicas em auditoria governamental;
- Buscar aproximação/contato com os demais órgãos de controle (SFC/CGU/TCU), bem como com a Audin da UFT com vistas à racionalização das ações de controle em temas que envolvem a UFNT;
- Buscar por eventos de capacitação nas áreas de controle, controle interno e auditoria governamental.
B) No âmbito da Universidade – atividade operacional e de planejamento
Apresentações – Reunião de Gestão UFNT
Nesta ação a ideia é a de inserção do tema Auditoria Interna nas pautas da reunião de gestão que ocorre toda segunda-feira – cujo objetivo é o de que se consiga com essas apresentações (fases 1, 2 e 3) a participação de toda a comunidade acadêmica da UFNT, em relação às questões que envolvem a estrutura e a atividade da Audin:
- Demonstrar em que consiste a Diretoria de Auditoria Interna (Audin);
- Apresentar a forma de atuação, a atividade de auditoria interna (avaliação e consultoria);
- Esclarecer os propósitos da relação da Audin com os órgãos de controle interno (SFC/CGU) e externo (TCU), bem como com a gestão da UFNT;
- Definir as áreas de atuação da Audin (governança, gerenciamento de risco, controles internos da gestão);
- Tratar da exigência da elaboração do Plano Interno de Auditoria Interna (PAINT), bem como do Relatório anual de Auditoria Interna (RAINT) etc.
O que é Auditoria – Conceito
A Auditoria Interna Governamental, de acordo com a IN SFC nº 03, de 2017, é uma atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização.
A auditoria interna visa auxiliar na realização dos objetivos e metas da organização; auxiliar na avaliação e melhora da eficácia dos processos, por meio da governança; gerenciamento de riscos e melhoria dos controles internos.
Contextualização
Vale ressaltar que a Auditoria Interna atua orientada pelo Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental (MOTE), norma do Poder Executivo Federal (aprovado pela IN SFC nº 03, de 09 de junho de 2017) que, em sua essência, aborda temas tais como governança, gerenciamento de risco e controles internos.
Com o advento da globalização e o uso de novas tecnologias aplicadas às demonstrações contábeis de grandes empresas, produziram-se bons resultados na gestão dessas organizações. Tais fatos impulsionaram importantes mudanças nas organizações públicas e privadas. É nesse contexto e a partir dessas questões que o MOTE foi elaborado.
Esses bons resultados motivaram, fizeram com que a sociedade exigisse maior qualidade, mais transparência, responsabilidade e adequada prestação de contas (accoutability ) por parte dessas organizações.
Tais exigências têm demandado novos desafios sobre a Auditoria Interna, a exemplo de se exigir das Audins maior “atuação nas áreas de governança e de gerenciamento de risco”.
Auditoria Interna na forma de
- Avaliação
- Consultoria
Conceitos
A avaliação – O trabalho de avaliação, como parte das atividades de auditoria interna, pode ser definido como a obtenção e a análise de evidências, com o objetivo de fornecer opiniões ou conclusões independentes sobre um objeto de auditoria.
A consultoria – O serviço de consultoria é uma atividade de auditoria interna governamental que consiste em assessoramento, aconselhamento e outros serviços relacionados fornecidos à alta administração com a finalidade de respaldar as operações da unidade.
Via de regra, esse serviço é prestado em decorrência de solicitação específica do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal, ou ainda de órgão ou colegiado interministerial com competência para avaliação e monitoramento da ação governamental ou com papel de fortalecimento da governança, da gestão de riscos e dos controles internos do Poder Executivo Federal.
Os trabalhos de consultoria devem abordar assuntos estratégicos da gestão e sua natureza e seu alcance, acordados previamente.
Importante – Tais serviços não se destinam a responder questionamentos que ensejem pedidos de autorização ou de aprovação, como “posso fazer?” e “sim ou não?”, pois a tomada de decisão é competência exclusiva do gestor, devendo essa atividade ser mais uma fonte de informações a subsidiar sua decisão.
O Decreto da Governança (Decreto no 9.203/2017 – Art. 18)
A auditoria interna governamental deve adicionar valor e melhorar as operações das organizações para o alcance de seus objetivos mediante a abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, dos controles e da governança, por meio da:
- realização de trabalhos de avaliação e consultoria de forma independente, segundo os padrões de auditoria e ética profissional reconhecidos internacionalmente;
- adoção de abordagem baseada em risco para o planejamento de suas atividades e para a definição do escopo, da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de auditoria; e
- promoção à prevenção, à detecção e à investigação de fraudes praticadas por agentes públicos ou privados na utilização de recursos públicos federais.
Modelo de três linhas de defesa
O modelo das três linhas de defesa consiste em “uma forma de estabelecer os papéis e responsabilidades essenciais de cada gestor dentro da organização para protegê-la dos riscos por meio de uma estrutura adequada de governança” (segundo a declaração de posicionamento do IIA: as três linhas de defesa no gerenciamento eficaz de riscos e controles, publicadas pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA, 2013).
- Na primeira linha ocorre a gestão do risco por meio das atividades cotidianas dos gestores de identificar, avaliar, gerir e comunicar os riscos.
- Na segunda linha ocorre a supervisão dos riscos pela alta administração, observando as tradicionais funções de gestão de riscos, conformidade e controladoria.
- Na terceira linha ocorre a avaliação (assurance) por meio do processo de auditoria independente vinculada ao órgão superior de governança.
De acordo com esse modelo, a primeira linha de defesa é a execução, a segunda linha de defesa é a supervisão e o monitoramento e a terceira é a avaliação.