
Araguaína (TO) – A Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) foi palco, na última terça-feira, (11), de um evento de grande relevância cultural e social. O Hall de Entrada da Biblioteca Professor Severino Francisco sediou a exposição “Poéticas Vidas Além do Racismo” e a mostra fotográfica “Margens Ancestrais”, que convidaram o público a uma profunda reflexão sobre diversidade, ancestralidade e o combate ao racismo.
O evento, realizado pela Diretoria de Acessibilidade, Equidade e Políticas Afirmativas (Daep) com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), uniu literatura, fotografia e pesquisa acadêmica em um diálogo sensível e transformador. A proposta buscou destacar a importância das expressões artísticas como instrumentos de resistência e valorização das identidades negras na sociedade.
A programação contou com a presença de renomados palestrantes e escritores, que compartilharam suas obras e experiências. Participaram o professor da Rede Estadual do Tocantins e membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte do Tocantins (Acalanto) Leomar Alves; a professora Sueli Marques, docente da UFNT e também membro da Academia; e a professora Marina Grigório, representante da DAEP e responsável pela curadoria e autoria da mostra fotográfica “Margens Ancestrais”.
Durante a noite, poemas e trechos de obras dos autores foram recitados, criando um ambiente de sensibilidade e apreciação artística que emocionou o público presente.
A iniciativa e organização do evento foram conduzidas pela professora Marina Grigório, em parceria com os escritores Leomar Alves e Sueli Marques, além do apoio da equipe da Biblioteca Professor Severino Francisco.
A atividade contou ainda com a presença de discentes do curso de Pedagogia da UNIPLAN, representantes da comunidade externa e o professor João Batista, da Escola Estadual Adolfo.
De acordo com a professora Marina, o sucesso da noite reafirmou o compromisso da UFNT com a promoção da arte, da cultura e do conhecimento como ferramentas de transformação social. “A instituição segue fortalecendo seu papel como espaço de produção de saberes que ultrapassam os limites da sala de aula, valorizando vidas, histórias e narrativas que se constroem ‘além do racismo'”, conclui.



