Somos uma instituição pública de ensino superior, criada em 2019, a partir do desmembramento dos campi de Araguaína e Tocantinópolis da UFT. Com sede em Araguaína e estrutura multicampi, a UFNT promove ensino, pesquisa, extensão e inovação voltados ao desenvolvimento regional sustentável, com foco na inclusão, diversidade e qualidade acadêmica.

A história da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) é marcada por um processo coletivo de mobilização social e afirmação regional, que revela a força das demandas históricas por acesso à educação superior pública no norte do estado do Tocantins. Muito antes de sua formalização jurídica, em 2019, a universidade já se configurava no imaginário social e nas ações concretas de professores, técnicos, estudantes e lideranças comunitárias da região.

A gênese da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) remonta do início dos primeiros cursos (Geografia, História, Letras e Matemática) da Faculdade de Educação Ciências e Letras de Araguaína (FACILA), no ano de 1985. No ano de 1990, com a
criação da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), os cursos da FACILA foram incorporados pela universidade pública estadual com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento regional.

Nos anos finais do século XX, estudantes da UNITINS protagonizaram o movimento SOS UNITINS, denunciando a cobrança de mensalidades e exigindo uma universidade verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade. A criação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 2003, foi uma resposta parcial a essa mobilização. No entanto, os campi da UFT localizados em Araguaína e Tocantinópolis enfrentavam obstáculos significativos devido à distância em relação à reitoria, situada em Palmas, o que dificultava a gestão administrativa, elevava custos e enfraquecia a autonomia das unidades acadêmicas locais.

 Foi nesse contexto, no ano de 2015, o embrião, durante uma greve prolongada, amadureceu o movimento pela criação de uma nova universidade. Servidores, discentes e comunidade em geral redigiram uma minuta de justificativa institucional e articularam apoios junto a representações políticas e sociais.
Em 2016, o Projeto de Lei n.º 5.274, com base na minuta, foi enviado ao Congresso Nacional, fruto do encaminhamento da proposta pela então presidenta Dilma Rousseff.

Com a justificativa de interiorização, expansão do ensino superior, após anos de
articulação e defesa pública, o projeto foi aprovado. A sanção da Lei nº 13.856, de 8 de julho de 2019 criou oficialmente a UFNT, desmembrando os campi de Araguaína e Tocantinópolis da UFT, com previsão de expansão para
Guaraí e Xambioá.

 A instalação formal da UFNT teve início no ano de 2020, com a nomeação do
professor Airton Sieben como reitor pro tempore e a constituição da Comissão Central de Transição (CCT). Esta comissão teve o papel de preparar a estrutura acadêmica e administrativa da nova universidade em um contexto de crise sanitária e orçamentária. Em 2021, a UFNT aprovou seu Estatuto e deu início à construção do Regimento Geral e do Planejamento Estratégico (PE 2023–2030),
documentos estruturantes que estabeleceram os fundamentos legais, filosóficos e operacionais da instituição.

 Com sede em Araguaína e estrutura multicampi, a UFNT organizou-se em centros acadêmicos que refletem as características e necessidades da região: o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro de Ciências Agrárias (CCA), o Centro de Ciências Integradas (CCI) e o Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS).
Desde então, a universidade tem investido na consolidação de seus cursos de graduação e programas de pós-graduação, com destaque para iniciativas voltadas à inovação, à inclusão social e ao desenvolvimento regional sustentável.

Missão: Formar cidadãos responsáveis e profissionais competentes na produção de conhecimentos para um desenvolvimento regional sustentável.

Visão: Ser uma Universidade capaz de identificar e responder às principais demandas sociais da região centro-norte do Tocantins, parte da Amazônia Legal.

Valores:

Compromisso e excelência: Compromisso com o trabalho, com a Universidade, com a Sociedade, e, complementarmente, com aquilo que rege seu comportamento perante a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.

Diálogo e cooperação: Esses são dois valores, sempre presentes nas atividades acadêmicas, que são prestigiadas por qualquer sociedade democrática e organização inteligente.

Gestão participativa e transparente: a transparência é um valor intrinsecamente relacionado à função pública e essencial à gestão universitária, sobretudo por esta ser considerada uma organização inteligente, onde a participação é fundamental.

Respeito à diversidade socioambiental: O reconhecimento do valor da diversidade pressupõe a compreensão de que as sociedades humanas devem ser harmônicas entre seus membros e preservar um meio ambiente rico e diverso, sem o qual não há futuro possível.

Rigor ético e moral no tratamento dos bens públicos: a universidade dever ser um espaço exemplar na sociedade no tratamento dos bens públicos.

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