Araguaína (TO) – A Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) promoveu, no dia 7 de novembro, o II Fórum de Políticas Afirmativas, organizado pela Diretoria de Acessibilidade, Equidade e Políticas Afirmativas (DAEP), por meio da Coordenação de Políticas Afirmativas (COORDPAF), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex). O evento, realizado no Centro de Ciências Integradas (CCI), reuniu discentes, docentes e técnicos(as) para aprofundar discussões sobre permanência, representatividade e acolhimento no ensino superior, tema central desta edição.

O encontro teve início com um momento de acolhimento institucional, no qual a equipe da DAEP apresentou os objetivos do Fórum: dar continuidade às discussões do I Fórum, realizado em 2024, apresentar o novo formulário de diagnóstico institucional, ouvir percepções sobre permanência e pertencimento estudantil e construir encaminhamentos práticos para as políticas afirmativas no biênio 2025/2026.

Na sequência, foi feita uma contextualização geral, com o balanço da primeira edição do fórum. Foram retomados eixos como permanência material e simbólica, acolhimento, adaptação curricular, espaço de mães, jornada pendular e representatividade racial e de gênero. A equipe também destacou demandas recorrentes apontadas pela comunidade acadêmica, entre elas restaurante universitário, transporte, moradia estudantil, acolhimento psicológico e pedagógico, além dos encaminhamentos construídos em 2024 para fortalecer a mobilização estudantil e a defesa da universidade pública.

Durante o evento, foi apresentado o formulário institucional de escuta, disponibilizado via QR Code e link digital, com o objetivo de mapear percepções sobre permanência, pertencimento e necessidades estruturais dos estudantes. Os participantes foram convidados a respondê-lo ao longo da programação.

A atividade seguiu com rodas temáticas de debate, organizadas em três grupos:

• Permanência e Acolhimento Estudantil (auxílios, RU, moradia, transporte, saúde mental, espaços de descanso e mães);
• Formação e Inclusão Curricular (acessibilidade, adaptação curricular, estágio, diálogo com a educação básica);
• Representatividade e Mobilização (identidades, racismo, sexismo, movimento estudantil, pertencimento e disputas simbólicas).

Cada grupo contou com um(a) relator(a) responsável por registrar as principais contribuições e sugestões levantadas durante as discussões.

Na etapa de socialização, as sínteses dos debates foram apresentadas ao coletivo, permitindo identificar convergências, demandas prioritárias e propostas de ação institucional. A equipe da DAEP registrou os destaques em quadros e slides, organizando as proposições para posterior sistematização.

O Fórum foi encerrado com a apresentação dos encaminhamentos coletivos, entre eles a criação de uma agenda contínua de acompanhamento das pautas, a definição de reuniões temáticas e a divulgação de que a relatoria do II Fórum será disponibilizada nos canais oficiais da UFNT.

O evento finalizou com agradecimentos, registros fotográficos e o reforço do compromisso da UFNT com o fortalecimento das políticas afirmativas, em diálogo permanente com sua comunidade acadêmica.